Balanço: Cuiabá (MT) teve chuva abaixo e temperaturas acima da média no verão 2023/2024
O maior acumulado de chuva em 24 horas foi de 40 milímetros (mm) registrado no dia 12 de março
Durante o verão 2023/2024, a estação convencional de Cuiabá (MT) registrou 39 dias de precipitação (chuva) acima ou igual a 1,0 milímetro (mm), totalizando 443,6 mm. Esse valor equivale a 66% da média histórica (1991-2020) sazonal (672,7 mm), ou seja, um déficit em termos de volume de chuva de 229,1 mm.
O maior acumulado de chuva em 24 horas foi registrado no dia 12/03, com 40 mm.
Temperatura
A temperatura média do verão foi de 29,1°C, ficando acima (em 1,8°C), da Normal Climatológica, que é de 27,3°C. A média da temperatura mínima foi de 25,1°C, ficando acima (em 1,5°C) da Normal Climatológica, que é de 23,6°C. A média da temperatura máxima foi de 35,8°C, ficando também acima (em 2,7°C) da Normal, que é de 33,1°C.
A maior temperatura máxima foi 40,6°C, no dia 28/12. Já a menor temperatura máxima foi 29,5°C, ocorrida no dia 2/01.
A menor temperatura mínima ocorreu no dia 28/01 com 20,6°C. A maior temperatura mínima foi 28,4°C, registrada em 14/03.
A figura 1 mostra o gráfico com os dados diárias das temperaturas e da precipitação (chuva) registradas durante o verão 2023/2024 em Cuiabá (MT).
Figura 1: Temperaturas e precipitação (chuva) do verão 2023/2024 em Cuiabá (MT) e Normal Climatológica (1991 a 2020).
Verão 2023/2024
No Hemisfério Sul, o verão começou no dia 22 de dezembro de 2023, à 0h27 (horário de Brasília), e terminou no dia 20 de março de 2024, à 0h06min (horário de Brasília), dando início ao outono.
O verão é marcado pela elevação da temperatura em todo o Brasil devido a posição da Terra em relação ao sol mais ao sul. Esse fato torna os dias mais longos que as noites e provoca rápidas mudanças nas condições do tempo. Portanto, há condição favorável para chuva forte, queda de granizo, vento de intensidade moderada a forte e descargas elétricas.
Também no verão é comum a ocorrência de chuva em praticamente todo o País, com exceção do extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e leste da região Nordeste, onde os volumes totais de chuva costumam ser inferiores a 400 milímetros (mm).
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