Glossário
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A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V X Y Z
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:: A ::
ABRIGO DE INSTRUMENTO >
É constituído de uma casa de madeira pintada de branco com paredes de venezianas duplas e invertidas, cobertas por dois tetos (um interno e outro interno). Destina-se a evitar a que a luz do sol incida diretamente sobre os sensores de temperatura. No abrigo são instalados os termômetros de máxima e de mínima, psicrômetro e termo higrógrafo.
AMPLITUDE DE VARIAÇÃO DA TEMPERATURA ABSOLUTA ANUAL >
Diferença entre a temperatura mais alta e a mais baixa de um determinado ano.
ANEMÔMETRO >
Instrumento que mede a velocidade e força do vento.
ANTICICLONE OU ZONA ALTA PRESSÃO >
Pressão máxima relativa. Área de pressão que diverge os ventos numa rotação oposta à rotação da Terra. Move-se no sentido horário no Hemisfério Norte e no sentido anti-horário no Hemisfério Sul. Também conhecida como área de alta pressão; é o oposto de uma área de baixa pressão, ou ciclone.
ANTICICLONE SUBTROPICAL >
Séries de células de alta pressão alinhadas aproximadamente ao longo de uma linha de latitude em ambos os hemisférios. O eixo do cinturão se localiza nos níveis baixos a cerca de 35° de latitude em média e tem um pequeno deslocamento meridional anual.
ATMOSFERA PADRÃO >
Atmosfera padrão é uma expressão definida pela International Civil Aeronautical Organization (ICAO). É quando a temperatura média do mar está em torno de 15 graus Celsius, o padrão de pressão é de 1.013,25 milibares, ou 29,92 polegadas de mercúrio, e a variação da temperatura é de 0,65 graus Celsius numa área entre 100 metros até 11 quilômetros na atmosfera.
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:: B ::
BAIXAS LATITUDES >
Cinturão localizado entre 0 (zero) e 30 (trinta) graus de latitude, tanto ao norte quanto ao sul do Equador. Também chamado de região tropical ou tórrida.
BARÔMETRO PADRÃO ABSOLUTO >
Barômetro que proporciona medidas absolutas de pressão sem necessidade de calibrar estrutura semelhante a uma caixa ventilada, projetada para proteger.
BIOSFERA >
Zona de transição entre a Terra e a atmosfera, dentro da qual é encontrada a maior parte das formas de vida terrestre. É considerada a porção exterior da geosfera e a porção interna ou mais baixa da atmosfera.
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:: C ::
CALMARIA >
Condições atmosféricas destituídas de vento ou de qualquer outro movimento do ar. Em termos oceânicos, é a ausência aparente de movimento da superfície de água, quando não há nenhum vento ou ondulação.
CALOR >
Forma de energia transferida entre dois sistemas em virtude de uma diferença na temperatura. A primeira lei das termodinâmicas demonstrou que o calor absorvido por um sistema pode ser usado pelo sistema para fazê-lo funcionar, ou para elevar sua energia interna
CAMADA DE AEROSOL DE JUNGE >
Concentração de grandes partículas observadas na baixa estratosfera entre 15 e 25 km. É um fenômeno mundial.
CAMADA DE OZÔNIO >
Camada atmosférica que contém uma proporção alta de oxigênio que existe como ozônio. Na condição de ozônio ela age como um filtro, protegendo o planeta da radiação ultravioleta. Situa-se entre a troposfera e a estratosfera, a aproximadamente 9,5 a 12,5 milhas (15 a 20 quilômetros) da superfície da Terra.
CAVADO >
Região da atmosfera em que a pressão é baixa, relativa às regiões circunvizinhas do mesmo nível. Na carta sinótica é representado pelo sistema de isóbaras paralelas que apresentam uma forma semelhante a um V.
CÉLULAS DE CIRCULAÇÃO >
Grandes áreas de circulação do ar criadas pela rotação da Terra e pela transferência de calor na linha do equador. A circulação fica restrita a uma região específica, como os trópicos, regiões de clima temperado, ou polar, o que influencia o clima dessas regiões.
CÉU CLARO >
O estado do céu sem nenhuma nuvem ou cobertura total menos de um octa (1/8 de nuvens). vistos ou detectados do ponto de observação.
CHUVA >
É o resultado da condensação na atmosfera que caem em direção ao solo, quando as gotas superam as correntes verticais de ar. Normalmente é medida a altura da precipitação em milímetros.
CHUVA ARTIFICIAL >
Há casos de nuvens em que, embora a temperatura do ar esteja abaixo de 0ºC, a quantidade de núcleos de condensação existentes no ar é insuficiente para produzir gotas em quantidade capaz de originar chuva. Isso sugere suprir a nuvem com quantidades suficientes de núcleos para produzir chuva. A introdução de núcleos na chuva é conhecida como "semeadura". As partículas que irão atuar como núcleos são comumente o iodeto de prata e o gelo seco (gás carbônico congelado). Elas são lançadas de avião na base ou no topo das nuvens consideradas capazes de originar precipitação. Maiores sucessos tem sido observados quando a semeadura é feita com iodeto de prata no topo de nuvens cuja temperatura é menor que - 13ºC. A semeadura das nuvens pode ser feita do solo pela produção de fumaça de iodeto de prata. A fumaça é conduzida para cima, e as correntes convectivas ascendentes podem fazer com que os núcleos de iodeto atinjam a base das nuvens. Entretanto não se sabe qual a esperança matemática do êxito. Além disso ficou comprovado que o iodeto de prata perde sua capacidade de agir como núcleo higroscópio na presença de luz solar (se dissocia produzindo prata metálica) e essa perda é tão mais rápida quanto menor a umidade relativa do ar. As experiências demonstram que é possível provocar precipitação embora seja discutível a sua viabilidade econômica. O emprego de iodeto a partir do solo é mais incerto porém, qualquer sistema necessita ser estudado com maiores cuidados
CHUVISCO OU GAROA >
Precipitação bastante uniforme, composta exclusivamente de gotas d'água muito pequenas (diâmetro menor que 0,5 mm), muito próximas umas das outras e parecendo quase flutuar no ar.
CICLO DA ÁGUA >
Valor padrão reconhecido de um elemento meteorológico, considerando a média de sua ocorrência em um determinado local, por um número determinado de anos. "Normal" significa a distribuição dos dados dentro de uma faixa de incidência habitual.
CICLOGÊNESE >
O processo que cria um novo sistema de baixa pressão, ou ciclone, ou intensifica um sistema preexistente. É também o primeiro aparecimento de uma Cavada Equatorial "trough").
CICLONE >
Sistema de Área de baixa pressão atmosférica em seu centro com circulação fechada, em que os ventos sopram para dentro, ao redor deste centro. No Hemisfério Norte os ventos giram no sentido anti-horário e no Hemisfério Sul giram no sentido dos ponteiros dos relógios.
CICLONE EXTRATROPICAL >
Sistema de área de baixa pressão atmosférica em seu centro ou ciclone de origem não tropical. Geralmente considerado como um ciclone migratório encontrado nas médias e altas latitudes. Também chamado tempestade extratropical.
CICLONE TROPICAL >
Sistema de área de baixa pressão atmosférica, que se desenvolve sobre as águas tropicais devido as altas temperaturas e umidade, que se movimenta de forma circular organizada. Dependendo dos ventos de sustentação da superfície, o fenômeno pode ser classificado como perturbação tropical, depressão tropical, tempestade tropical, furacão ou tufão.
CLIMA >
Refere-se ao comportamento dos fenômenos atmosféricos em períodos de médio e de longo prazos. Para se definir o clima de uma região, são calculadas as médias de precipitação, temperatura, umidade, vento etc.
COALESCÊNCIA >
A fusão de duas gotas de água em uma única gota maior.
CONDENSAÇÃO >
Processo pelo qual o vapor de água sofre uma mudança, do estado gasoso para o estado líquido. É o processo físico oposto ao da evaporação.
CONDUÇÃO >
Transferência de calor pela ação de uma substância molecular, ou pelo contato de uma substância com outra.
CONVECÇÃO >
Movimentos internos organizados dentro de uma camada de ar, produzindo o transporte vertical de calor. A convecção é essencial para a formação de muitas nuvens, especialmente do tipo cumulus.
CONVERGÊNCIA >
Movimento do vento que resulta num influxo horizontal do ar em uma região específica. Ventos convergentes em níveis mais baixos são associados com movimento superior. Oposto de divergência.
COORDENADAS UNIVERSAIS DO TEMPO >
Um dos vários nomes para as 24 horas do dia, usado pelas comunidades científicas e militares. Outros nomes para esta medida de tempo são Zulu (Z), ou Tempo Médio de Greenwich (GMT).
COROA >
Um ou mais anéis, constituídos por faixas coloridas e concêntricas, centralizados no disco solar ou lunar.
CORREDOR DOS TORNADOS >
Corredor geográfico nos Estados Unidos que vai do norte do Texas a Nebraska e Iowa. Em números absolutos, esta parte dos Estados Unidos registra mais tornados do que qualquer outra.
CORRENTE DE JATO >
Área de ventos fortes concentrados em uma faixa relativamente estreita na troposfera superior das latitudes médias e regiões subtropicais dos Hemisférios Norte e Sul. Fluindo em uma faixa semi-contínua ao redor do globo, do oeste para leste, as Correntes de Jato são causadas pelas mudanças da temperatura do ar quando o ar polar frio que se move para o equador encontra o ar equatorial quente que está se movendo para o pólo. É marcado por uma concentração isotérmica e por um cisalhamento vertical forte. Várias dessas correntes incluem jatos do ártico, jatos de superfície, jatos polares, e jatos subtropicais.
CORTANTE DE VENTO (do inglês Windshear) >
Também pode ser denominado de gradiente de vento ou cisalhamento de vento é uma variação brusca na direção do vento e/ou velocidade em um eixo vertical. De acordo com Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) as intensidades mínimas para definição da cortante de vento são: Leve 0 a 4kt/100ft, Moderada 5 a 8kt/100ft, Severa 9 a 12kt/100ft e Extrema > 12kt/100ft (kt- velocidade do vento em nó- equivale a uma milha náutica por hora 1852 m/h ou 0,514 m/s; ft- equivale a doze polegadas ou 30,48 centímetros). Em relação aos efeitos sobre aeronaves, a cortante do vento pode ocasionar diferentes problemas, tais como: turbulência; e variações na leitura instrumental, como aumento ou diminuição da velocidade indicada, bruscas e perigosas variações nos indicadores de velocidade vertical (VSI), de altímetro e de ângulo de ataque.
CRISTA >
Área alongada de alta pressão atmosférica, associada à área de circulação máxima de um anti-ciclone. É o oposto de cavado equatorial.
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:: D ::
DENSIDADE >
Relação da massa de uma substância com o volume que ela ocupa. Em oceanografia, é equivalente a uma gravidade específica e representa a relação do peso de um determinado volume de água do mar com o volume igual de água destilada a 4,0 graus Celsius ou 39,2 graus Fahrenheit.
DEPRESSÃO / ZONA DE BAIXA PRESSÃO >
Região da atmosfera onde a pressão em um nível é baixa em relação ao seu contorno no mesmo nível. Está representada, em um mapa sinótico, por uma série de isóbaras a um nível dado de isohipsas a uma pressão dada, as quais rodeiam os valores de baixa relativa da pressão (ou altitude).
DEPRESSÃO TROPICAL >
Ciclone tropical, no qual os ventos de sustentação da superfície são de, no máximo, 60 quilômetros por hora (33 nós), ou menos. Tendo, caracteristicamente, um ou mais isóbaros fechados, pode lentamente se formar a partir de uma perturbação tropical, ou de uma ondulação que está se dirigindo para o leste de forma organizada.
DIÓXIDO DE CARBONO (CO2) >
Um gás pesado e incolor que é o quarto componente mais abundante do ar seco. Abrange 0,033%.
DIREÇÃO DO VENTO, HORARIA (°) >
Nas estações automáticas é a medida em graus angulares da direção do vento (de onde o vento vem). Este valor é a média dos últimos 10 minutos antes de cada hora, de envio da mensagem de dados. Nas estações convencionais é a medida da direção do vento, determinada pelas indicações de setor da rosa dos ventos, e se constitui na média dos últimos 10 minutos antes da hora cheia (09:00, ..., 12:00 UTC) de cada observação.
DIVERGÊNCIA >
Movimento do vento que resulta numa corrente horizontal de ar vinda de uma região em particular. Divergência a níveis mais baixos está associada, no alto, com um movimento descendente do ar suspenso. Oposto de convergência.
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:: E ::
EFEITO CORIOLIS >
Força por unidade de massa que deriva apenas da rotação da Terra e que age como força de deflexão. Depende da latitude e da velocidade do objeto em movimento. No Hemisfério Norte o ar se desvia para a direita de seu caminho, enquanto que no Hemisfério Sul se desvia para a esquerda. A força é maior nos pólos Norte e Sul e quase inexistente no equador.
EFEITO ESTUFA >
Aquecimento global da parte mais baixa da atmosfera da Terra, devido principalmente à presença de dióxido de carbono e vapor de água, que permitem que os raios do Sol aqueçam a Terra, mas impedem que parte desse aquecimento retorne para o espaço. As nuvens agem como uma estufa concorrendo para manter mais elevada a temperatura à superfície. Por isso as noite límpidas são em geral mais frias do que as noite nubladas.
EL NIÑO >
Fenômeno meteorológico caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico Equatorial, por isso provoca uma série de eventos atmosféricos capazes de alterar o clima em todo o mundo. O EL NIÑO mais forte manifestou-se nos anos de 1982/1983, quando as temperaturas da água do mar chegaram a ficar sete graus acima do normal, com enchentes nos estados da região Sul e seca na região Nordeste.
ELETROMETEOROS >
Os eletrometeoros constituem manifestações audíveis ou visíveis de eletricidade atmosférica. Dentre estes destacaremos: Relâmpago, Trovão, Trovoada, Fogo de Sant' Elmo e Aurora Polar.
ELEVAÇÃO DA ESTAÇÃO >
Distância vertical sobre o nível médio do mar, que é o nível de referência para todas as medidas atuais da pressão atmosférica naquela estação.
ENCHENTE REPENTINA >
Inundação que acontece muito rapidamente, com pouca ou nenhuma possibilidade de um alerta antecipado e que, em geral, resulta de chuva intensa sobre uma área relativamente pequena. Enchentes repentinas podem ser causadas por chuva súbita excessiva, pelo rompimento de uma represa, ou pelo descongelamento de uma grande quantidade de gelo.
EQUADOR >
Círculo geográfico a zero graus de latitude na superfície da Terra. É a linha imaginária que divide o planeta em Hemisfério Norte e Hemisfério Sul, sendo equidistante dos pólos Norte e Sul.
EQUINÓCIO >
Ponto no qual a eclíptica intercepta o equador celestial. Dias e noites são quase iguais em duração. No Hemisfério Norte, o equinócio da primavera cai em torno de 20 de março e o equinócio do outono em torno de 22 de setembro.
ESCALA DE BEAUFORT >
Um sistema para calcular e informar a velocidade do vento. É baseado na Força ou Número de Beaufort, o qual é composto da velocidade de vento, um termo descritivo, e os efeitos visíveis sobre as superfícies da Terra ou do mar. A escala foi inventada por Sir Francis Beaufort (1777-1857), hidrógrafo da Marinha Real Britânica.
ESCALA DE TEMPERATURA CELSIUS >
Escala de temperatura na qual o nível da água do mar tem um ponto de congelamento em zero graus C (Celsius) e um ponto de ebulição em +100 graus C. Mais comumente usada em áreas que utilizam o sistema métrico de medida. Foi criada por Anders Celsius em 1742. O mesmo que centígrado. Em 1948, a 9ª Conferência Geral de Pesos e Medidas substituiu a expressão "grau centígrado" por "grau Celsius".
ESCALA FAHRENHEIT DE TEMPERATURA >
Escala de temperatura em que a água, no nível do mar, tem um ponto de congelamento de +32 graus F (Fahrenheit) e um ponto de ebulição de +212 graus F. Mais comumente usada em áreas que seguem o sistema inglês de medidas. Criada em 1714 por Gabriel Daniel Fahrenheit (1696-1736), um físico alemão que também inventou o álcool e os termômetros de mercúrio.
ESCALA KELVIN DE TEMPERATURA >
Escala de temperatura cujo ponto de congelamento é em +273 graus K (Kelvin) e o ponto de ebulição em +373 graus K. É usada principalmente para propósitos científicos. Também conhecida como Escala de Temperatura Absoluta. Apresentada em 1848 por William T. Kelvin, Barão de Largs (1824-1907), físico e matemático escocês nascido na Irlanda.
ESCALA SINÓPTICA >
Tamanho dos sistemas migratórios de alta ou baixa pressão na mais baixa troposfera, levando em consideração uma área horizontal de várias centenas de quilômetros ou mais. Contrasta com macro-escala, meso-escala e tempestades.
ESCARCHA BRANCA >
Depósito de grânulos de gelo mais ou menos separados por inclusões de ar, dotados ou não de ramificações cristalinas.
ESCARCHA TRANSPARENTE >
Depósito de gelo, geralmente homogêneo e transparente, oriundo da solidificação de gotas sobrefundidas de garoa ou de chuva, em contato com superfícies arrefecidas.
ESTABILIDADE ABSOLUTA >
Estado de uma coluna de ar na atmosfera em que o gradiente vertical de temperatura é menor que o gradiente adiabático de saturação.
EVAPORAÇÃO >
O processo físico pelo qual um líquido, como a água, é tranformado em estado gasoso, como vapor de água. É o processo físico oposto de condensação.
EVAPOTRANSPIRAÇÃO >
O total de água transferida da superfície da Terra para a atmosfera. É composto da evaporação do líquido, ou "água sólida", acrescida da transpiração das plantas.
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:: F ::
FENÔMENO DE HALO >
Grupo de fenômenos óticos, com forma de anéis, arcos, coluna ou focos luminosos, algumas vezes coloridos, e provocados pela refração ou pela reflexão da luz, por cristais de gelo em suspensão na atmosfera. O halo propriamente dito (pequeno halo), constituído por um anel luminoso centrado no Sol ou na Lua é, freqüentemente, causado pela presença de Cirrostratus.
FOGO DE SANT'ELMO >
É uma descarga elétrica, mais ou menos contínua e luminosa, emanada das extremidades dos objetos situados na superfície terrestre ou das aeronaves em vôo.
FOTOMETEOROS >
Os fotometeoros são fenômenos luminosos decorrentes da refração, reflexão, difração, ou interferências da luz proveniente do Sol ou Lua. Podemos destacar, dentre os fotometeoros, os seguintes: Fenômeno de Halo, Coroa, Glória e Arco-Íris.
FRENTE >
Faixa de nuvens geralmente bem definidas em imagens de satélites e cartas meteorológicas, que ocorre entre duas massas de ar diferentes, é o limite entre duas massas de ar diferentes que tenham se encontrado. Temos dois tipos de frentes : frias e quentes, todas associadas com chuvas.
FRENTE ESTACIONÁRIA >
Frente que é quase estacionária, ou que se move muito pouco desde sua última posição sinóptica. Também conhecida como frente semi-estacionária.
FRENTE FRIA >
A extremidade principal de uma massa de ar fria que avança deslocando o ar quente de seu caminho. Geralmente, com a passagem de uma frente fria, a temperatura e a umidade diminuem, a pressão sobe e o vento muda de direção (normalmente do sudoeste para o noroeste no Hemisfério Norte). Precipitação geralmente antecede ou sucede a frente fria e, de forma muito rápida, uma linha de tormenta pode antecipar a frente. Veja Frente Oclusa e Frente Quente.
FRENTE OCLUSA >
Também conhecida como "oclusão", é uma frente complexa que se forma quando uma frente fria se encontra com uma frente quente. Desenvolve-se quando três massas de ar de temperaturas diferentes colidem. O tipo de fronteira criado por elas depende da maneira como elas se encontram. Veja Frente fria e Frente quente.
FRENTE POLAR >
Fronteira quase sempre semi-contínua, semi-permanente que existe entre massas de ar polar e massas de ar tropical. Parte integrante de uma antiga teoria meteorológica conhecida como "Teoria da Frente Polar".
FRENTE QUENTE >
Extremidade principal de uma massa de ar quente que, ao avançar, substitui uma massa de ar relativamente fria que está indo embora. Geralmente, com a passagem de uma frente quente, a temperatura e a umidade aumentam, a pressão atmosférica sobe e, embora os ventos troquem de direção (em geral, do sudoeste para o noroeste no Hemisfério Norte), a passagem de uma frente quente não é tão pronunciada quanto a passagem de uma frente fria. Precipitação em forma de chuva, neve, ou garoa, geralmente antecedem a frente na superfície, assim como chuvas convectivas e temporais. Sob temperaturas mais frias, nevoeiros também podem anteceder a entrada da frente quente. Em geral, o ar fica claro depois da passagem da frente, mas algumas condições para nevoeiro também podem ser produzidas pelo ar quente. Veja frente oclusa e frente fria.
FRENTE SEMI-ESTACIONÁRIA >
Frente semi-estacionária é a frente que se move muito pouco desde sua última posição sinóptica. É também conhecida como frente estacionária.
FRIO >
Condição marcada por temperatura realmente baixa. Ausência de calor.
FRONTOGÊNESE >
Nascimento ou criação de uma frente. Isto acontece quando duas massas de ar adjacentes que exibem densidades e temperaturas diferentes se reúnem pela ação dos ventos, criando uma frente. Poderia acontecer quando qualquer uma das massas de ar, ou ambas se movem sobre uma superfície que fortalece suas propriedades originais. É comum nas costas orientais da América do Norte e da Ásia, quando a massa de ar que se move sobre o oceano tem uma fronteira fraca, ou nenhuma fronteira distinta. Oposto de frontólise.
FRONTÓLISE >
O término ou "morte" de uma frente, quando a zona de transição está perdendo suas propriedades contrastantes. Oposto de Gênese das Frentes (frontogênese).
FUMAÇA >
Presença no ar, e de forma concentrada, de minúsculas partículas resultantes da combustão incompleta.
FURACÃO >
Nome dado a um ciclone tropical de núcleo quente, com ventos contínuos de 118 quilômetros por hora (65 nós), ou mais, no Oceano Atlântico Norte, mar caribenho, Golfo do México e no norte oriental do Oceano Pacífico. Este mesmo ciclone tropical é conhecido como tufão no Pacífico ocidental e como ciclone no Oceano Índico.
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:: G ::
GAROA OU CHUVISCO >
Precipitação bastante uniforme, composta exclusivamente de gotas d'água muito pequenas (diâmetro menor que 0,5 mm), muito próximas umas das outras e parecendo quase flutuar no ar.
GEADA >
Depósito de gelo cristalino, em forma de agulhas, prismas, escamas, dentre outros, resultante da sublimação do vapor d'água do ar adjacente, sobre a superfície do solo, das plantas e dos objetos expostos ao ar.
GELO >
Forma sólida de água. Pode ser encontrado na atmosfera em forma de cristais de gelo, bolas de gelo e granizo, por exemplo.
GLÓRIA >
Um ou mais anéis, constituídos por faixas concêntricas coloridas, vistos por um observador ao redor da sombra por ele projetada. É freqüentemente notado, em torno da sombra dos aviões sobre nuvens, por observadores à bordo.
GRANIZO >
Precipitação que se origina de nuvens convectivas, como cumulunimbus, e que cai em forma de bolas ou pedaços irregulares de gelo, quando os pedaços têm formatos e tamanhos diferentes. Pedaços com um diâmetro de cinco milímetros ou mais, são considerados granizo; pedaços menores de gelo são classificados como bolas de gelo, bolas de neve, ou granizo mole. Bolas isoladas são chamadas de pedras. É referido como "GR" quando está em observação e pelo Metar. Granizo pequeno ou bolas de neve são referidas como "GS" quando estão em observação e pelo Metar.
GRAU >
Medida de diferença de temperatura que representa uma única divisão numa escala de temperatura. Veja "Escalas" em Celsius, Fahrentheit e Kelvin.
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:: H ::
HALO >
Grupo de fenômenos óticos, com forma de anéis, arcos, coluna ou focos luminosos, algumas vezes coloridos, e provocados pela refração ou pela reflexão da luz, por cristais de gelo em suspensão na atmosfera. O halo propriamente dito (pequeno halo), constituído por um anel luminoso centrado no Sol ou na Lua é, freqüentemente, causado pela presença de Cirrostratus.
HECTOPASCAL (hPa) >
Unidade de medida de pressão do sistema SI, igual a 10² Pa. Equivale a 1 milibar no sistema CGS.
HIDROMETEORO >
É um meteoro constituído por um conjunto de partículas de água, na fase líquida ou sólida, em queda livre ou em suspensão na atmosfera, ou levantadas da superfície terrestre pelo vento, ou depositadas sobre objetos, no solo ou na atmosfera livre. Os hidrometeoros mais comuns são os seguintes: Chuva, Chuvisco ou Garoa, Sereno, Neve, Pelotas de Neve, Neve Granular, Pelotas de Gelo, Saraiva, Nevoeiro, Névoa, Tempestade de Neve, Orvalho, Geada, Escarcha Branca, Escarcha Transparente, Tromba.
HIGRÔMETRO DE ABSORÇÃO >
Higrômetro para determinar a umidade do ar utilizando a absorção do vapor de água por uma substância química higroscópica.
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:: I ::
IMAGENS DE SATÉLITE >
É uma representação espacial das interações entre a energia e a matéria, detectada por um sistema sensor à bordo de um satélite.
INSTABILIDADE ABSOLUTA >
Estado de uma coluna de ar na atmosfera em que o gradiente vertical de temperatura é maior que o gradiente adiabático do ar seco, a saber: é um gradiente superadiabático.
INVERNO >
Estação do ano que sucede o outono e antecede a primavera. No Hemisfério Sul inicia quando o sol alcança o solstício de junho no (dia 21) e termina quando ele atinge o equinócio de setembro no (dia 21). No Hemisfério Norte inicia quando o sol alcança o solstício de dezembro no dia 21 e finda quando ele atinge o equinócio de março no (dia 20).
INVERSÃO >
O conceito está associado ao aumento ou redução habituais de uma propriedade atmosférica em grandes altitudes. Normalmente refere-se à razão direta do aumento de temperatura em elevação de altitude, que é o inverso do declínio habitual da temperatura em locais altos.
ISÓBARAS >
Linhas que unem pontos com igual valor da pressão em uma superfície dada (superfície de nível, seção transversal, etc.).
ISOHIPSAS >
Contornos, linhas de contornos.
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:: Í ::
ÍNDICE AGROCLIMÁTICO >
Índice que relaciona um aspecto especial ou certa operação agrícola com uma ou mais características do clima local.
ÍNDICE DE CALOR >
Combinação da temperatura do ar e umidade que descrevem como a temperatura é sentida. Não se trata de temperatura atual do ar. Para um exemplo, confira o mapa dos índices de calor.
ÍNDICES DE FRIO DO VENTO >
Cálculo de temperatura que considera os efeitos do vento e da temperatura no corpo humano. Descreve a média da perda de calor num corpo humano e a maneira como a temperatura é sentida. Não é a temperatura atual do ar. Para um exemplo, veja o mapa de frio do vento.
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:: J ::
JATO SUBTROPICAL >
Marcado por uma concentração de curvas isotérmicas e ventos verticais, este jato de vento é a fronteira entre o ar subtropical e o ar tropical. É encontrado a aproximadamente 25 a 35 graus de latitude norte e, em geral, a mais de 12.000 metros de altitude. Tende a migrar para o sul no inverno do Hemisfério Norte e para o norte no verão.
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:: L ::
LANTERNA >
Instrumento que consiste de um tambor e um sistema ótico que projetam uma faixa estreita e vertical de luz sobre uma base de nuvem.
LATITUDE >
Localização, em relação à linha do equador, de um dado ponto na superfície da Terra. É medida em graus, e a linha do equador está a zero grau. Sua representação é feita através de linhas paralelas que circundam o planeta horizontalmente e o dividem em Norte e Sul. Os pólos Norte e Sul estão a 90 graus em relação à linha do equador.
LATITUDES MÉDIAS >
Cinturão localizado aproximadamente entre 35 a 65 graus de latitude Norte e Sul. A região também é chamada de Zona Temperada.
LINHA DE INSTABILIDADE >
Linha mais ou menos interrompida de nuvens cumulonimbus, com tempestades e trovoadas com um deslocamento algo retilíneo. Em geral é mais duradouro que uma rajada, via de regra ocorrendo com a passagem de um eixo de cavado, e assim que este passou, o vento ronda rápido com uma violenta rajada, a temperatura cai de modo súbito acompanhada por pancadas de chuva e granizo e muitas vezes, por relâmpagos e trovões. O vento pode aumentar abruptamente calmo até 20 a 30 nós.
LITOMETEOROS >
Os litometeoros são fenômenos causados pela suspensão no ar de partículas , geralmente sólidas, mas de natureza não aquosa. Os litometeoros mais comuns são: Névoa Seca, Tempestade de Poeira ou Tempestade de Areia, Turbilhão de Poeira ou Turbilhão de Areia.
LONGITUDE >
Localização, em relação ao Meridiano Principal, de um dado ponto na superfície da Terra. Tal como a latitude, é medida em graus - e o Meridiano Principal, em Greenwich, corresponde a zero grau de longitude. Sua representação é feita em linhas verticais que cruzam a Terra do Pólo Norte ao Pólo Sul. A distância entre as linhas de longitude é maior no equador e menor latitudes mais altas. As Zonas de tempo são relacionadas à longitude. Veja Tempo Médio de Greenwich.
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:: M ::
MAPA SINÓTICO >
Qualquer mapa ou quadro que descreva as condições meteorológicas ou atmosféricas de uma grande área em qualquer momento determinado.
MASSA DE AR >
Em meteorologia é uma região da atmosfera em que a temperatura e a umidade, no plano horizontal apresentam características uniformes.
MASSA DE AR ÁRTICA >
Massa de ar que se desenvolve ao redor do Ártico, caracterizada pelo frio da superfície nas grandes altitudes. O limite desta massa de ar é frequentemente definido como frente Ártica, uma característica semi-permanente, semi-contínua. Quando esta massa de ar se move de sua região de origem, pode ficar mais rasa em altura, na medida em que se movimenta para o sul.
MASSA POLAR >
Massa de ar que tem sua origem nas regiões polares. Provoca queda de temperatura em quase todas as regiões do País e geadas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, durante o inverno.
MÉDIA DIÁRIA DE TEMPERATURA >
A temperatura média de um dia, considerando-se a média das leituras de hora em hora ou, mais frequentemente, as temperaturas máxima e mínima.
MESO-ESCALA >
Escala de fenômenos meteorológicos que variam em tamanho de alguns quilômetros até cem quilômetros aproximadamente. Isto inclui os MCCs, MCSs e as rajadas de vento. Fenômenos menores são classificados pelos valores da micro-escala, enquanto que os de maior extensão são classificados na escala sinóptica.
METAR >
Acrônimo de Meteorological Aerodrome Report. É o código básico de mensagens de observação exigido e usado nos Estados Unidos para informar sobre condições meteorológicas na superfície. Segundo o Metar, a informação deve conter, no mínimo: velocidade e direção dos ventos, visibilidade, condições da pista, condições atuais do tempo, condições do céu, temperatura, ponto de condensação e ajuste de altímetro.
METEORO >
Em Meteorologia o termo meteoro é aplicado a qualquer fenômeno, diferente de uma nuvem, que seja observado na atmosfera, ou à superfície terrestre, decorrente da presença da atmosfera. Esses fenômenos podem resultar da suspensão, depósito ou precipitação de partículas sólidas ou líquidas, de natureza aquosa ou não. Alguns meteoros são, ainda, manifestações de natureza ótica ou elétrica. Considerando a constituição e as condições de formação dos meteoros, foi possível classificá-los em quatro grupos: hidrometeoros, litometeoros, fotometeoros e eletrometeoros.
METEOROLOGIA / METEOROLOGISTAS >
Ciência que estuda a atmosfera e os fenômenos atmosféricos. Algumas áreas da meteorologia abrangem estudos sobre agricultura aplicada, astrometeorologia, aviação, dinâmica, hidrometeorologia operacional e sinóptica, entre outros. Cientistas que estudam a atmosfera e os fenômenos atmosféricos.
MILIBAR >
Unidade padrão de medida para pressão atmosférica usada pelo National Weather Service (Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos). Um milibar é equivalente a 100 newtons por metro quadrado. A pressão padrão da superfície terrestre é 1.013,2 milibares.
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:: N ::
NASCER DO SOL >
Aparecimento diário do Sol a leste do horizonte e que acontece devido ao movimento de rotação da Terra. Nos Estados Unidos, é considerado como o momento em que a extremidade superior do Sol aparece no horizonte no nível do mar. Na Inglaterra, refere-se ao momento em que o centro do disco solar está à vista. O cálculo do nascer do Sol é feito de acordo com o nível médio da água do mar. Veja Poente ou pôr-do-sol para uma comparação.
NATIONAL OCEANIC AND ATMOSPHERIC ADMINISTRATION (NOAA) >
Seção do Departamento de Comércio dos Estados Unidos. É a principal organização do National Weather Service (Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos). Promove e qualifica medidas de interesse do meio-ambiente mundial, enfatizando os recursos atmosféricos e marinhos. Para informação adicional, contate o NOAA, situado em Silver Spring, Maryland.
NEVADA >
Precipitação congelada em forma de neve, caracterizada por um começo e um fim súbitos. É informado como "SHSN" quando está em observação e pelo Metar.
NEVASCA >
Condição severa do tempo caracterizada por baixas temperaturas, com ventos de 56Km/h, ou mais, e grande quantidade de neve e vento no ar, o que, frequentemente, reduz a visibilidade para apenas 400 metros, ou menos, e dura pelo menos três horas. Uma nevasca violenta é caracterizada por temperaturas em torno ou abaixo de 10 graus Fahrenheit (-12,2ºC), ventos que excedem 72Km/h e visibilidade reduzida quase a zero pela precipitação de neve.
NEVE >
Precipitação de cristais de gelo translúcidos e brancos, em geral em forma hexagonal e complexamente ramificados, formados diretamente pelo congelamento do vapor de água que se encontra suspenso na atmosfera. É produzida frequentemente por nuvens do tipo estrato, mas também pode se originar das nuvens do tipo cúmulo. Normalmente os cristais são agrupados em flocos de neve. É informado como "SN" quando está em observação e pelo Metar.
NEVE GRANULAR >
Precipitação de grãos de gelo ligeiramente achatados ou alongados, com diâmetro geralmente inferior a 1 mm. Não saltam nem se despedaçam quando caem em superfícies duras.
NÉVOA >
Conjunto de microscópicas gotículas de água suspensas na atmosfera. Não reduz a visibilidade como o nevoeiro e frequentemente é confundida com chuvisco.
NÉVOA SECA >
Suspensão de partículas de poeira fina e/ou fumaça no ar. Invisíveis a olho nu, as partículas reduzem a visibilidade e são suficientemente numerosas para dar ao ar um aspecto opaco. É referido como "HZ" quando está em observação e pelo Metar.
NEVOEIRO >
Massa de minúsculas, porém visíveis, gotículas de água suspensas na atmosfera, próximas ou junto à superfície da Terra, que reduzem a visibilidade horizontal para menos de mil metros. É formada quando a temperatura e o ponto de condensação do ar se tornam os mesmos - ou quase os mesmos - e suficientes núcleos de condensação estão presentes. É referida como "FG" quando está em observação e pelo Metar.
NÓ >
Medida de velocidade náutica, igual à velocidade na qual uma milha náutica é percorrida em uma hora. Usado principalmente para interesses marítimos e em observações do tempo. Um nó é equivalente a 1.151 milhas por hora, ou 1.852 quilômetros por hora.
NORMAL >
Valor padrão reconhecido de um elemento meteorológico, considerando a média de sua ocorrência em um determinado local, por um número determinado de anos. "Normal" significa a distribuição dos dados dentro de uma faixa de incidência habitual. Os parâmetros podem incluir temperaturas (altas, baixas e variações), pressão, precipitação (chuva, neve, etc.), ventos (velocidade e direção), temporais, quantidade de nuvens, percentagem de umidade relativa, etc.
NUBLADO >
Céu encoberto por oito oitavos de camada de nuvem. O conceito parte da divisão da abóbada celeste em oito oitavos. O cálculo é baseado na soma de todas as nuvens daquela camada específica.
NÚCLEO DE CONDENSAÇÃO >
Partícula na qual a condensação do vapor de água acontece. Pode ser em estado sólido ou líquido. NUVEM - Um conjunto visível de partículas minúsculas de matéria, como gotículas de água ou cristais de gelo no ar. Uma nuvem se forma na atmosfera por causa da condensação do vapor de água. Núcleos de condensação, como na fumaça ou nas partículas de poeira, formam uma superfície na qual o vapor de água pode condensar.
NUVEM ANEXA >
Nuvem que acompanha outra nuvem. Em geral a anexa é menor e fica separada da parte principal da outra nuvem, ou ainda, unida com ela. Uma nuvem pode ter uma ou mais nuvens anexas que se denominam: pileus, velum e pannus.
NUVENS ESPARSAS >
Parte do céu encoberto por uma camada de nuvem. Geralmente quando três a quatro oitavos da abóbada celeste está encoberta. O conceito parte da divisão da abóbada celeste em oito oitavos. O cálculo é baseado na soma de todas as nuvens daquela camada específica.
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:: O ::
OBSERVAÇÃO >
Em meteorologia, é a avaliação de um ou mais fatores meteorológicos como temperatura, pressão, ou ventos que descrevem o estado da atmosfera na superfície da Terra ou no alto. Um observador é aquele que registra as avaliações dos fatores meteorológicos.
OLHO >
Centro de uma tempestade tropical ou furacão, caracterizado por uma área mais ou menos circular de ventos claros e chuvas esparsas. Um olho normalmente se desenvolverá quando a velocidade do vento exceder 124Km/h. Pode variar em tamanho, de 8 a 96 quilômetros, mas o tamanho comum é de 32 quilômetros. Em geral, quando o olho começa a diminuir seu tamanho, a tempestade está se intensificando.
ONDA ACÚSTICA >
Vibração periódica de um meio elástico, cuja velocidade de propagação depende das propriedades da temperatura do meio (aproximadamente 332 m s-¹ no ar a 0°C).
ONDA DE CALOR >
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) define como cinco ou mais dias consecutivos durante os quais a temperatura máxima diária ultrapassa a temperatura máxima média mensal em 5°C ou mais.
ONDA DE ESTE >
Perturbação migratória tipo onda dos estes tropicais. É uma onda dentro da larga corrente dos estes e que se desloca de este para oeste, em geral mais vagarosa que a corrente na qual está envolvida. As ondas de este ocasionalmente se intensificam dentro dos ciclones tropicais.
ONDA FRIA >
Queda rápida de temperatura num prazo de 24 horas, e que demanda cuidados especiais na agricultura, indústria, comércio e atividades sociais.
ONDA TROPICAL >
Outro nome atribuído a uma ondulação a leste, é uma área de relativamente baixa pressão atmosférica que se move na direção do oeste através dos ventos convergentes do leste. Geralmente está associada a uma extensa área de nebulosidade e chuvas, e pode ser associada com o possível desenvolvimento de um ciclone tropical.
ORGANIZAÇÃO METEOROLÓGICA MUNDIAL (O.M.M.) >
De previsões do tempo a pesquisas sobre poluição, incluindo mudanças e atividades do clima, estudos sobre a diminuição da camada de ozônio e previsões de tempestades tropicais, a O.M.M. coordena a atividade científica global visando a constante precisão de informações meteorológicas, bem como de outros serviços de interesse público, ou mesmo do setor privado e comercial, incluindo linhas aéreas internacionais e indústrias de transporte. Fundada pelas Nações Unidas em 1951, a OMM tem 184 sócios. Para mais informações, contate a OMM, situada em Genebra, Suíça.
ORVALHO >
Condensação na forma de pequenas gotas de água que se formam na grama e em outros objetos pequenos perto do chão, geralmente durante a noite, quando a temperatura cai até o ponto de condensação.
OSCILAÇÃO DO SUL >
Reversão periódica do padrão da pressão atmosférica na parte tropical do Oceano Pacífico durante as ocorrências do El Niño. Representa a distribuição da temperatura e da pressão atmosférica sobre uma área oceânica.
OUTONO >
Estação do ano que se inicia quando o Sol se aproxima do solstício de inverno. Caracteriza-se pela diminuição de temperaturas nas latitudes médias. Isto ocorre nos meses de Setembro, Outubro e Novembro no Hemisfério Norte e nos meses de Março, Abril e Maio no Hemisfério Sul. Do ponto de vista astronômico, é o período entre o equinócio de outono e o solstício de inverno.
OXIGÊNIO >
Valor padrão reconhecido de um elemento meteorológico, considerando a média de sua ocorrência em um determinado local, por um número determinado de anos. "Normal" significa a distribuição dos dados dentro de uma faixa de incidência habitual.
OZÔNIO >
Gás quase incolor e uma forma de oxigênio (O2). É composto de uma molécula de oxigênio composta de três átomos de oxigênio em vez de dois.
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:: P ::
PARCIALMENTE NUBLADO >
Estado do tempo quando as nuvens estão notavelmente presentes, mas o céu não está completamente coberto em nenhum momento do dia. O National Weather Service (Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos) não tem um percentual padrão de céu encoberto para esta condição. Refere-se a tempo bom, nuvens esparsas, nuvens espalhadas, predomínio de nublado, ou simplesmente nublado.
PAREDE DO OLHO >
Uma faixa organizada de conveccão que cerca o olho, ou centro de um ciclone tropical. Contém nuvem cumulunimbus, chuva intensa e ventos muito fortes.
PASSAGEM DE FRENTE >
É a passagem de uma frente sobre um ponto específico na superfície. É percebida pela mudança no ponto de condensação e na temperatura, pela troca da direção do vento e pela mudança da pressão atmosférica. Junto com uma passagem de frente podem ocorrer precipitação e nuvens. Pode ser chamada de "fropa".
PELOTAS DE GELO >
Precipitação de grãos de gelo, transparentes ou translúcidos, de forma esférica ou irregular, de diâmetro igual ou inferior a 5 mm.
PELOTAS DE NEVE >
Precipitação de grãos de gelo, brancos e opacos, geralmente esféricos, com cerca de 2 a 5 mm de diâmetro. São quebradiços, facilmente esmagáveis e quando caem sobre superfícies duras, frequentemente partem-se.
PERTUBAÇÃO >
Este termo tem várias aplicações. Pode ser aplicado para uma área de baixa pressão, ou ciclone pequeno em tamanho e influência. Também pode ser aplicado para uma área que esteja exibindo sinais de desenvolvimento ciclônico. O termo também é usado para definir uma fase de desenvolvimento de um ciclone tropical conhecida como perturbação tropical, para distinguir o fenômeno de outras características sinópticas.
PERTURBAÇÃO TROPICAL >
Área de convecção organizada que se origina nos trópicos, ocasionalmente nos sub-trópicos, e que mantém suas características por 24 horas ou mais. Com frequência, é a primeira fase de desenvolvimento de qualquer depressão tropical subsequente, tempestade tropical ou furacão.
PLUVIÔMETRO ACUMULATIVO >
Pluviômetro usado em estações visitadas com pouca frequência (por exemplo, estações de montanha), que contém certa quantidade de um líquido anti-congelante ou de um líquido que evita a evaporação.
POEIRA >
Partículas pequenas de terra ou outra substância suspensa no ar. É referida como "DU" quando está em observação e como pó de larga expansão pelo Metar.
POENTE OU PÔR-DO-SOL >
Desaparecimento diário do Sol no oeste do horizonte devido ao movimento de rotação da Terra. Nos Estados Unidos, é considerado como aquele momento em que a extremidade superior do Sol desaparece no horizonte no nível do mar. Na Inglaterra, refere-se ao momento em que o centro do disco do sol desaparece. O cálculo do poente, ou pôr-do-sol é feito de acordo com o nível médio da água do mar. Veja Nascer do Sol para uma comparação.
POLEGADAS DE MERCÚRIO >
Nome que vem do uso de barômetros mercuriais que comparam a altura de uma coluna de mercúrio com a pressão do ar. Uma polegada de mercúrio é equivalente a 33,86 milibares, ou 25,40 milímetros. Veja Pressão Barométrica. O físico e matemático italiano Evangelista Torricelli (1608-1647), foi o primeiro a usar esta divisão para explicar os princípios fundamentais da hidromecânica.
PONTO DE CONGELAMENTO >
Processo de mudança de um líquido para o estado sólido. A temperatura à qual um líquido se solidifica sob qualquer condição. A água pura sob pressão atmosférica congela a zero grau Celsius ou 32 graus Fahrenheit. É o oposto de fusão. Em oceanografia, o ponto de congelamento da água é inversamente proporcional à salinidade: se esta for crescente, aquele diminui.
PONTO DE EBULIÇÃO >
Temperatura na qual um líquido se transforma em estado gasoso. A temperatura na qual o equilíbrio da pressão do vapor entre um líquido e seu vapor é igual à pressão externa no líquido. O ponto de ebulição da água pura, considerando a pressão padrão, é 100 graus Celsius, ou 212 graus Fahrenheit.
PONTO DE ORVALHO >
A temperatura na qual o ar deve ser esfriado a uma pressão constante para ser saturado.
PRECIPITAÇÃO >
A ação dos raios solares e do vento sobre as águas da superfície terrestre provoca o fenômeno da evaporação, que é a passagem da água do estado líquido para o estado de vapor. Devido à evaporação, uma quantidade enorme de gotículas de água fica em suspensão na atmosfera. Gotículas de água se concentram, formando nuvens. Ao se resfriar, a água das nuvens se precipita em forma de chuva. Por este motivo, a chuva é um tipo de precipitação pluvial. A quantidade de chuva que cai num determinado lugar e num determinado tempo, é medida pelo pluviômetro e registrada pelo pluviógrafo. Considera-se precipitação todas as formas de água, líquida ou sólida, que caem das nuvens alcançando o solo: garoa, garoa gelada, chuva fria, granizo, cristais de gelo, bolas de gelo, chuva, neve, bolas de neve e partículas de neve. Seu volume é expressado geralmente em polegadas, referindo-se ao estado da água - se líquida ou sólida - que cai sobre uma determinada região e por um determinado período de tempo.
PRECIPITAÇÃO DE NEVE >
Precipitação típica do inverno, que se manisfesta com a queda de pequenas pedras ou bolas de gelo que rebatem quando caem no solo ou em qualquer outra superfície dura. É informado como "PE" quando está em observação e pelo Metar.
PRECIPITAÇÃO REPENTINA >
Precipitação que parte de uma nuvem convectiva, caracterizada por um começo e um fim súbitos, e por mudancas intensas e bruscas no aspecto do céu. Acontece na forma de chuva (SHRA), neve (SHSN), ou gelo (SHPE). É informada como "SH" quando está em observação e pelo Metar.
PRECIPITAÇÃO TOTAL (mm) >
Nas estações automáticas é a medida total de precipitação (chuva), ocorrida na última hora antes de cada mensagem de dados. Nas estações convencionais É a medida do total de precipitação (chuva) que ocorreu no espaço de 24 hora.
PREDOMÍNIO DE NUBLADO >
Parte do céu encoberto por uma camada de nuvem. O conceito parte da divisão da abóbada celeste em oito oitavos. "Predomínio de nublado" significa que, entre cinco a sete oitavos da abóbada celeste estão encobertos por uma camada de nuvem. O cálculo é baseado na soma de todas as nuvens daquela camada específica.
PRESSÃO >
É a força por unidade de área causada pelo peso da atmosfera sobre um ponto, ou sobre a superfície da Terra. Também conhecida como pressão atmosférica ou pressão barométrica.
PRESSÃO ATMOSFÉRICA >
Pressão exercida pela atmosfera sobre qualquer superfície, em virtude de seu peso. Equivale ao peso de uma coluna de ar de corte transversal unitário, que se estende desde um nível dado até o limite superior da atmosfera. Sua medida pode ser expressa em milibares, em polegadas ou em milímetros de mercúrio (Hg). É também conhecida como pressão barométrica. A pressão atmosférica varia de lugar para lugar. Essa variação é causada pela altitude e principalmente pela temperatura.
PRESSAO ATMOSFERICA AO NIVEL DA ESTACAO, HORARIA (mb/hPa) >
Nas estações convencionais é a medida da pressão atmosférica que foi medida na estação, e a partir deste valor, também é calculada a pressão ao nível do mar (para fins sinóticos). Nas estações automáticas é a medida média da pressão atmosférica, também ao nível da estação, ocorrida na última hora antes de cada mensagem de dados.
PRESSÃO ATMOSFERICA MAXIMA HORA ANTERIOR (AUT) (mb/hPa) >
Nas estações automáticas é a medida da pressão atmosférica máxima, ocorrida na última hora antes de cada mensagem de dados. Este parâmetro não é determinado nas estações convencionais.
PRESSÃO ATMOSFERICA MINIMA NA HORA ANTERIOR (AUT) (mb/hpa) >
Nas estações automáticas é medida da pressão atmosférica mínima, ocorrida na última hora antes de cada mensagem de dados. Este parâmetro não é determinado nas estações convencionais.
PRESSÃO BAROMÉTRICA >
Pressão exercida pela atmosfera sobre um determinado ponto. Sua medida pode ser expressada em milibares, ou em polegadas ou milímetros de mercúrio (Hg). Também conhecida como pressão atmosférica.
PRESSÃO DA ESTAÇÃO >
Pressão atmosférica relativa à elevação da estação.
PRESSÃO DO NÍVEL DO MAR >
Pressão atmosférica média do nível do mar, normalmente determinada a partir da pressão da estação em que é observada.
PRESSÃO PADRÃO DE SUPERFÍCIE >
Medida da pressão atmosférica em condições padrões. É equivalente a 1.013,25 milibares, ou 29,92 polegadas de mercúrio, 760 milímetros de mercúrio, 14,7 libras por polegada quadrada, ou 1.033 gramas por centímetro quadrado.
PREVISÃO >
Descrição detalhada de ocorrências futuras esperadas. A previsão do tempo inclui o uso de modelos objetivos baseados em certos parâmetros atmosféricos, mais a habilidade e experiência de um meteorologista. Também chamada de prognóstico.
PRIMAVERA >
Estação do ano que se inicia quando o Sol se aproxima do solstício de verão e é caracterizada pelo aumento da temperatura nas latitudes médias. Isto ocorre nos meses de Março, Abril e Maio no Hemisfério Norte e nos meses de Setembro, Outubro e Novembro no Hemisfério Sul. Do ponto de vista astronômico, este é o período entre o equinócio vernal e o solstício de verão.
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:: Q ::
QUEDA DE NEVE >
Refere-se à quantidade de neve precipitada num dado período, normalmente expressada em polegadas de profundidade de neve num período superior a seis horas.
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:: R ::
RADAR >
Dispositivo que detecta a posição, forma e natureza de objetos móveis ou estacionários, mediante a reflexão de ondas de radiofreqüência por ele enviado.
RADAR DE DOPPLER >
Radar meteorológico que mede a direção e a velocidade de um objeto em movimento, como gotas de precipitação, determinando se o movimento atmosférico se distancia ou se aproxima horizontalmente do radar. Os efeitos do radar de Doppler são usados para medir a velocidade das partículas. O radar recebeu o nome do físico austríaco J. Christian Doppler que, em 1842, explicou por que o apito de um trem é mais alto quando que está se aproximando do que quando parte. Veja Nexrad.
RADIAÇÃO >
É a energia propagada sob forma de ondas. Pode ser exemplificada pela radiação eletromagnética, que reflete calor e luz.
RADIACAO GLOBAL (KJ/m²) >
Nas estações automáticas é a medida de toda radiação solar que chegou a superfície terrestre, na última hora antes de cada mensagem de dados. Nas estações convencionais a radiação solar global é medida de forma indireta, cujo registro necessita de processamento posterior, para que se tenha o total de radiação solar global que chegou ao respectivo local.
RAIO >
Descarga súbita e visível de eletricidade produzida em resposta à intensificação da atividade elétrica existente entre:
- 1) nuvem e solo;
- 2) entre duas oumais nuvens;
- 3) dentro de uma única nuvem, ou
- 4) entre uma nuvem e a atmosfera.
Para um exemplo, veja descarga elétrica esférica.
RAJADA DE VENTO >
São definidas como mudanças bruscas na velocidade do vento em um pequeno intervalo de tempo. De acordo com a Escala Beaufort, as rajadas de vento ocorrem quando essa variação é superior a 10 km/h ou 3,6 m/s. Em relação aos possíveis danos, as rajadas de vento, dependendo da intensidade, podem causar desde simples agitação de folhas de árvores até a queda de árvores e destelhamento de imóveis.
RAJADA MAXIMA DO VENTO (m/s) >
Nas estações automáticas é a medida máxima da velocidade do vento, ocorrida na última hora antes de cada mensagem de dados. Nas estações convencionais é a máxima medida da velocidade do vento ocorrida no período de 24 horas.
RELÂMPAGO >
É a manifestação luminosa que acompanha as descargas elétricas naturais verificadas entre duas nuvens, entre uma nuvem e o solo, entre partes de uma mesma nuvem ou entre uma nuvem e o ar límpido.
RELÂMPAGO EM BANDAS >
Descarga elétrica luminosa que se propaga horizontalmente, em faixas de linhas luminosas paralelas, quando um vento muito forte sopra em ângulo reto, em relação à direção visual do observador. As sucessivas descargas luminosas serão, então, ligeiramente deslocadas no sentido angular e podem ter a aparência, a olho nu ou câmera fotográfica, como trajetórias diferentes.
RELÂMPAGO ESFÉRICO / RAIO EM BOLA >
Bola luminosa que, às vezes, surge depois de um relâmpago. Com frequência, apresenta um diâmetro compreendido entre 10 e 20 cm (raramente, chega a atingir 1 m). Esta bola luminosa se move lentamente através do ar ou ao longo do solo. Pode sofrer distorções ao passar por lugares estreitos e, normalmente, desaparece de repente, com uma explosão violenta.
RESSACA >
Elevação do nível do mar, comparativo aos períodos em que nenhuma tempestade está ocorrendo. Embora as elevações mais dramáticas estejam associadas com a presença de furacões, sistemas menores de baixa pressão atmosférica também podem causar um leve aumento no nível do mar, caso o vento favoreça essa condição. É calculado subtraindo-se a maré astronômica normal da maré observada em tempestade.
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:: S ::
SAFFIR-SIMPSON >
Desenvolvida no início dos anos 70 por Herbert Saffir, engenheiro consultor, e Robert Simpson, então Diretor do National Hurricane Center, a Saffir-Simpson é a medida de intensidade de um furacão numa classificação de 1 a 5. O potencial de danos é baseado na pressão barométrica, na velocidade dos ventos e na elevação do nível do mar. Para mais informações, veja Escala Saffir-Simpson.
SARAIVA >
Precipitação de glóbulos ou pedaços de gelo com diâmetro variando entre 5 a 50 mm ou mais, isolados ou aglomerados em blocos maiores e irregulares. Os glóbulos são compostos quase que exclusivamente pôr uma série de camadas transparentes, alternando com camadas translúcidas.
SATÉLITE >
Qualquer objeto que esteja na órbita de um corpo celeste, como a Lua, por exemplo. O termo, porém, é frequentemente usado para definir objetos fabricados pelo homem e que estejam na órbita da Terra de forma geo-estacionária ou polar. Algumas das informações colhidas por satélites meteorológicos, como o GOES9, incluem temperatura nas camadas superiores da atmosfera, umidade do ar e registro da temperatura do topo das nuvens, da Terra e do oceano. Os satélites também acompanham o movimento das nuvens para determinar a velocidade dos ventos altos, rastreiam o movimento do vapor de água, acompanham o movimento e a atividade solar, e transmitem dados para instrumentos meteorológicos ao redor do mundo.
SATÉLITE ARTIFICIAL >
Veículo colocado em órbita à volta de um planeta para estudo científico e retransmissão de ondas eletromagnéticas.
SATÉLITE METEOROLÓGICO >
É um satélite destinado exclusivamente para recepção e transmissão de informações meteorológicas. Existem duas classes, os geoestacionários e os de órbita polar.
SATÉLITE METEOROLÓGICO DE ÓRBITA POLAR >
Satélite cuja órbita inclui passagens próximas a ou sobre ambos os Pólos da Terra.
SATÉLITE METEOROLÓGICO GEOESTACIONÁRIO >
Satélite que mantém a mesma posição relativa ao Equador, quando da rotação da Terra.
SECA >
Clima excessivamente seco numa região específica. Deve ser suficientemente prolongado para que a falta de água cause sério desequilíbrio hidrológico.
SERENO >
Precipitação proveniente de céu sem nuvens, assemelhando-se a uma chuva muito fina, de curta duração. Pode também ser constituído por gotas maiores porém bastante espaçadas.
SISTEMA DE ALTA PRESSÃO >
Área de máxima pressão atmosférica relativa, com ventos divergentes que se deslocam numa rotação oposta à rotação da Terra. Movem-se no sentido horário no Hemisfério Norte e no sentido anti-horário no Hemisfério Sul. Também conhecida como anticiclone, é o oposto de uma área de baixa pressão atmosférica, ou ciclone.
SISTEMA DE BAIXA PRESSÃO >
Área de mínima pressão relativa do ar e de ventos convergentes, que circulam na mesma direção da rotação da Terra no sentido anti-horário no Hemisfério Norte e no sentido horário no Hemisfério Sul. Também conhecido como ciclone, é o oposto de uma área de alta pressão, ou anticiclone. Veja baixa fechada, baixa fria e baixa de corte para exemplos adicionais.
SISTEMAS DE PRESSÃO SEMI-PERMANENTES >
Sistemas de pressão e ventos relativamente estáveis e estacionários onde a pressão é predominantemente alta ou baixa com a mudança das estações. Não são sistemas de natureza transitória, como os sistemas de baixa pressão migratória que resultam das diferenças de temperatura e densidade. Exemplos disso são o sistema de baixa pressão da Islândia e o sistema de alta pressão das Bermudas no Atlântico Norte.
SITUAÇÃO SINÓTICA >
Descreve as condições meteorológicas ou atmosféricas, observadas nos horários principais (no INMET, a análise refere-se às 0UTC e 12UTC)
SITUAÇÃO SINÓTICA >
Descreve as condições meteorológicas ou atmosféricas, observadas nos horários principais (no INMET, a análise refere-se às 0UTC e 12UTC)
SUBSIDÊNCIA >
Rebaixamento ou movimento descendente do ar, freqüentemente observado em anticiclones. Mais predominante quando o ar está mais frio e mais denso no alto. O termo é usado geralmente para indicar o oposto de convecção atmosférica.
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:: T ::
TEMPERATURA >
É a quantidade de calor que existe no ar. Ela é medida pelo termômetro meteorológico, que é diferente do termômetro clínico. A diferença entre a maior e a menor temperatura chama-se amplitude térmica.
TEMPERATURA DO AR - BULBO SECO, HORARIA (°C) >
Nas estações convencionais é a medida da temperatura do ar, a partir do termômetro de bulbo seco do psicrômetro (equipamento dotado de um termômetro de bulbo seco e um termômetro de bulbo úmido). Nas estações automáticas é medida média da temperatura do ar, ocorrida na última hora antes de cada mensagem de dados.
TEMPERATURA DO PONTO DE ORVALHO (°C) >
Nas estações convencionais é uma medida determinada de forma indireta (a partir dos valores de temperatura do ar e da umidade relativa), através de valores tabulares. E indica a temperatura que o ar deveria ter, para que ele se tornasse saturado, e assim produzir orvalho. Nas estações automáticas este parâmetro é calculado a partir dos valores de temperatura do ar e da umidade relativa, ocorridos na última hora antes de cada mensagem de dados.
TEMPERATURA DO PONTO DE ORVALHO MAXIMA NA HORA ANTERIOR (AUT) (°C) >
Nas estações automáticas este parâmetro é calculado a partir dos valores máximos de temperatura do ar e da umidade relativa, ocorridos na última hora antes de cada mensagem de dados. Este parâmetro não é determinado nas estações convencionais.
TEMPERATURA DO PONTO DE ORVALHO MINIMA NA HORA ANTERIOR (AUT) (°C) >
Nas estações automáticas este parâmetro é calculado a partir dos valores mínimos de temperatura do ar e da umidade relativa, ocorridos na última hora antes de cada mensagem de dados. Este parâmetro não é determinado nas estações convencionais.
TEMPERATURA MÁXIMA ABSOLUTA MENSAL >
A mais alta das temperaturas máximas mensais observadas em um mês dado, durante um número determinado de anos.
TEMPERATURA MÁXIMA NA HORA ANTERIOR (AUT) (°C) >
Nas estações convencionais é a medida máxima da temperatura do ar, ocorrida no período de 24 horas, a partir do termômetro específico para este fim. Nas estações automáticas é medida máxima da temperatura do ar, ocorrida na última hora antes de cada mensagem de dados.
TEMPERATURA MÉDIA >
Média da leitura de temperaturas verificada num período específico de tempo. Frequentemente a média entre temperaturas máxima e mínima.
TEMPERATURA MÍNIMA ABSOLUTA MENSAL >
A mais baixa das temperaturas mínimas mensais observadas em um mês dado, durante um número determinado de anos.
TEMPERATURA MÍNIMA NA HORA ANTERIOR (AUT) (°C) >
Nas estações convencionais é a medida mínima da temperatura do ar, ocorrida no período de 24 horas, a partir do termômetro específico para este fim. Nas estações automáticas é a medida mínima da temperatura do ar, ocorrida na última hora antes de cada mensagem de dados.
TEMPERATURA VIRTUAL >
Em um sistema de ar úmido, temperatura do ar absolutamente seco que tem a mesma densidade e a mesma pressão que o ar o úmido.
TEMPESTADE DE NEVE >
Conjunto de partículas de neve levantadas da superfície por vento suficientemente forte e turbulento.
TEMPESTADE DE POEIRA OU TEMPESTADE DE AREIA >
Conjunto de partícula de poeira, ou de areia, elevadas do solo até considerável altura, por vento forte e turbulento.
TEMPESTADE TROPICAL >
Ciclone tropical, cujos ventos de sustentação na superfície são de, no máximo, 62 quilômetros (34 nós) a 116 quilômetros por hora (63 nós). Quando isto acontece, o fenômeno recebe um nome e passa a ser rastreado.
TEMPO >
Para a Meteorologia, o tempo representa o comportamento, de curto prazo, dos fenômenos atmosféricos (precipitação, temperatura, umidade, vento etc.)
TEMPO SEVERO >
Geralmente, qualquer evento destrutivo do tempo, mas normalmente se aplica a tempestades localizadas, nevascas, temporais intensos com trovoadas, ou tornados.
TURBILHÃO DE POEIRA OU TURBILHÃO DE AREIA >
Conjunto de partículas de poeira ou de areia, algumas vezes acompanhada por pequenos detritos, levantadas do solo pelo vento de modo a constituir uma coluna turbilhonante, de pequeno diâmetro e de eixo mais ou menos vertical.
TURBULÊNCIA >
Movimentos irregulares e instantâneos do ar, compostos de vários pequenos redemoinhos que se deslocam no ar. A turbulência atmosférica é causada por flutuações fortuitas no fluxo do vento. Pode decorrer de uma corrente térmica ou de correntes convectivas, diferenças de terreno e velocidade do vento ao longo de uma zona fronteiriça, ou da variação de temperatura e pressão.
TURBULÊNCIA EM CÉU CLARO >
Nome dado à turbulência que pode ocorrer quando o ar está perfeitamente claro, sem nenhum alerta em forma de nuvem. É mais comum nas proximidades das correntes de vento, onde grandes rajadas horizontais e verticais são encontradas, embora não esteja limitada apenas a estes locais. Pode acontecer também em áreas próximas a montanhas, em baixas fechadas em grandes altitudes, assim como em regiões de cisalhamento. É freqüentemente chamada de CAT.
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:: U ::
UMIDADE DO AR >
É a quantidade de vapor de água contida na atmosfera. Ao subirem para a atmosfera, as gotículas de água se concentram, formando nuvens, ao se resfriar, a água se precipita, em forma de chuva, por isso, a chuva é um tipo de precipitação de água chamado de precipitação pluvial, o instrumento que mede a umidade do ar é o higrotermômetro e o que registra é o higrotermógrafo.
UMIDADE RELATIVA DO AR, HORARIA (%) >
Nas estações convencionais é uma medida determinada de forma indireta, a partir do psicrômetro (equipamento dotado de um termômetro de bulbo seco e um termômetro de bulbo úmido), e o uso de valores tabulares. Nas estações automáticas é a medida da umidade relativa do ar, ocorrida na última hora antes de cada mensagem de dados.
UMIDADE RELATIVA MAXIMA NA HORA ANTERIOR (AUT) (%) >
Nas estações automáticas é a medida máxima da umidade relativa do ar, ocorrida na última hora antes de cada mensagem de dados. Este parâmetro não é determinado nas estações convencionais.
UMIDADE RELATIVA MININMA NA HORA ANTERIOR (AUT) (%) >
Nas estações automáticas é a medida mínima da umidade relativa do ar, ocorrida na última hora antes de cada mensagem de dados. Este parâmetro não é determinado nas estações convencionais.
UTC >
Coordenada de Tempo Universal, com referência ao Meridiano de Greenwich (Inglaterra), equivalente ao horário de Londres, que corresponde a 3 horas a mais em relação ao horário de Brasília.
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:: V ::
VAPOR DE ÁGUA >
Água em forma gasosa. É um dos componentes mais importantes da atmosfera. Devido ao seu conteúdo molecular, o ar que contém vapor de água é mais claro que o ar seco. Isto contribui para que o ar úmido tenda a se elevar.
VELOCIDADE DO VENTO >
Quantificação do movimento do ar numa unidade de tempo. Pode ser medida de vários modos. Quando está em observação, é medida em nós, ou milhas náuticas por hora. A unidade mais freqüentemente adotada nos Estados Unidos é a de milhas por hora.
VELOCIDADE DO VENTO HORARIA (m/s) >
Nas estações automáticas é a medida da velocidade do vento. Este valor é a média dos últimos 10 minutos antes de cada hora, de envio da mensagem de dados. Nas estações convencionais é a medida da velocidade do vento, e determinada a partir da média dos últimos 10 minutos antes da hora cheia (09:00, ..., 12:00 UTC) de cada observação.
VENTO DE TRAVÉS >
O termo través é utilizado tanto na navegação marítima quanto na navegação aérea e significa cada um dos lados na embarcação ou aeronave. Logo, o vento de través ocorre perpendicularmente à linha longitudinal do objeto em questão. Na aviação, em especial, esse fenômeno causa muitos problemas, como por exemplo, turbulência.
VENTOS ALÍSIOS >
Ventos persistentes, principalmente na atmosfera inferior, que sopram sobre vastas regiões de um anticiclone subtropical em direção às regiões equatoriais. Os ventos alísios predominantes são de nordeste do Hemisfério Norte e sudeste do Hemisfério Sul.
VISIBILIDADE >
Em meteorologia é a medida da impureza física da atmosfera. É a distância máxima na qual um objeto específico pode ser visto e identificado em qualquer lugar e circunstância.
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:: Z ::
ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL (ZCIT) >
Estreita faixa de nuvens onde se encontram os ventos alísios dos dois hemisférios. Influi diretamente nas chuvas do norte da Região Nordeste.
ZULU - COORDENADAS DO TEMPO >
Um dos vários nomes para as 24 horas do dia, usado pelas comunidades científicas internacional e militares. Outros nomes para esta medida de tempo são Coordenada Universal do Tempo (UTC) e Tempo Médio de Greenwich (GMT).
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