Os principais fenômenos meteorológicos do ano passado, responsáveis por impactos significativos no clima, foram tema de uma publicação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), divulgado nesta sexta-feira (10). O documento, denominado Estado do Clima no Brasil em 2022, é usado como base para a produção do Estado do Clima Mundial, da Organização Meteorológica Mundial (OMM).

O ano de 2022 foi considerado o 20º mais quente desde 1961 e, mesmo marcado pela ocorrência do fenômeno La Niña, que se caracteriza pelo resfriamento das águas do Pacífico Equatorial, se manteve entre os mais quentes da era industrial.

O ano passado ainda foi marcado por chuvas mais concentradas nas regiões Norte e Nordeste e pela escassez no Sul do Brasil, causada, também, pela persistência do La Niña.

O aumento gradual e contínuo de eventos extremos de tempo, como chuvas intensas ou ondas de frio e calor, e de clima, como secas severas, aponta para um cenário atual diferente do que era observado há três ou quatro décadas.

Aliado a isso, vale destacar, também, o crescimento populacional, a degradação do meio ambiente e a expansão das cadeias produtivas agrícolas e industriais, o que contribui para a maior vulnerabilidade do tempo e clima.

O Brasil está inserido nessa realidade, já que, a cada ano, registra chuvas intensas, secas e recordes de temperatura. De acordo com um levantamento do Inmet, em março de 2022, as temperaturas no País tem ficado acima da média histórica desde os anos 90.

Confira a publicação completa AQUI.

O INMET é um órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950.

Acompanhe detalhes da previsão do tempo e atualização dos avisos meteorológicos AQUI e AQUI.

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